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Dúvidas Frequentes

  1. Não! Dor nas costas ou na coluna é um termo genérico que indica quadros dolorosos na região da coluna vertebral. A coluna é dividida em quatro áreas: a cervical, que é a região do pescoço; a dorsal, que é a região do meio das costas; a lombar que começa na altura dos rins e termina na região sacrococcigiana, onde temos o último osso que compõe a nossa coluna, o cóccix. Assim, a lombalgia é a dor que atinge a região lombar da coluna vertebral, assim como a cervicalgia atinge a região do pescoço e assim por diante.
  1. Depende. A dor ciática é um sintoma e não uma doença. Assim, é preciso avaliar o paciente para entender se a dor está ou não relacionada ao nervo ciático. Na maioria dos casos, a dor ciática ocorre por conta de uma hérnia de disco que comprime o nervo, causando o repuxão referido pelos pacientes. Uma dica para saber se a dor está relacionada ao ciático é que ela ocorre em apenas um lado do corpo e se irradia para os quadris, nádegas e pernas. A dor pode piorar quando a pessoa senta ou se levanta.
  1. Não! A hérnia de disco é uma condição tão democrática que pode afetar até mesmo crianças e adolescentes. Claro que com menor prevalência. Essa condição é a principal causa de dor na coluna. Em geral, os quadros de hérnias de disco aparecem por volta da 40 ou 50 anos, mas há picos de incidência em pessoas jovens, por volta dos 25 anos. O risco aumenta com a idade devido ao desgaste natural da coluna e dos maus hábitos, como sedentarismo, excesso de peso, esforço intenso para carregar peso, má postura e tabagismo.
  1. Não. Em 90% dos casos, o tratamento para uma hérnia de disco será conservador. Isso quer dizer que o médico irá prescrever medicamentos para combater a dor e a inflamação, além de recomendar fisioterapia para reabilitação. Após essas terapêuticas, o paciente precisa melhorar seu estilo de vida. Como? É preciso perder peso, praticar atividade física de forma regular, corrigir a postura, evitar carregar peso e escolher um colchão e um travesseiro adequados. Esses aspectos são essenciais para evitar novos episódios de dor. Entretanto, de 5 a 10% dos casos não respondem ao tratamento conservador e precisam ser tratados de forma cirúrgica.
  1. Depende. Atualmente, graças às técnicas das cirurgias minimamente invasivas, o objetivo principal de realizar uma cirurgia na coluna é a reabilitação do paciente para que ele volte a realizar suas atividades o mais rápido possível, seja trabalhar, andar, se exercitar, se relacionar etc. O que é incapacitante é a dor não tratada e suas causas, como as hérnias de disco. Quem se submete a uma cirurgia por meio destas técnicas precisa estar ciente que será necessário um autocuidado maior e uma mudança de estilo de vida para continuar ativo (a).

C

  1. Depende de que tipo de tratamento estamos falando. Quando fraturado, por exemplo, ou luxado, realmente não há como imobilizar. Fraturar o cóccix ao cair sentado é uma das causas mais comuns de lesão neste osso. Porém, qualquer trauma na região é de difícil resolução. Os tratamentos podem variar desde almofadas para sentar-se, sessões de fisioterapia, infiltrações e, em casos raros, quando a dor é incapacitante, pode ser feita a remoção total ou parcial do cóccix.
  1. Sim, podemos comparar a Neuroestimulação Elétrica da Medula Espinhal, de uma forma grosseira, a um marcapasso. Este dispositivo só é indicado para pessoas que mesmo depois de todos os tratamentos, incluindo cirurgias, continuam com quadros crônicos de dores na coluna. O dispositivo é implantado no espaço epidural, região entre a coluna vertebral e a membrana que reveste a medula espinhal. Depois de implantado, o dispositivo é regulado por meio da estimulação elétrica para controlar a dor por meio da substituição dos estímulos sensoriais da dor por sensações mais brandas. Até 75% dos pacientes sentem redução e controle da dor depois do implante.

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