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Espondilose

Conheça quais são as opções de tratamentos para a espondilose e como eles contribuem para devolver a qualidade de vida ao paciente Atualmente, existem diferentes opções de tratamento para espondilose que visam melhorar a qualidade de vida do paciente, restabelecendo a mobilidade da coluna vertebral e cessando episódios de dor. A espondilose, artrose que acomete a coluna vertebral, causa alterações degenerativas que resultam no desgaste de ossos e articulações das vértebras, culminando na compressão dos nervos e consequentes quadros de dor aguda. Essa condição pode se manifestar em todos os segmentos da coluna vertebral, sendo mais comum em áreas com maior mobilidade, como a cervical e a lombar.   Como surge a espondilose? A espondilose está relacionada ao processo natural de desgaste na coluna, e por isso é mais frequente na população idosa. Além disso, a condição pode se desenvolver em pessoas que: A espondilose tem início com uma compressão do disco vertebral, o que leva o organismo a tentar restabelecer o espaço anatômico fisiológico entre as vértebras, resultando na formação de osteófitos, esporões ósseos conhecidos popularmente como bico de papagaio. A evolução da espondilose, portanto, é crítica, pois os bicos de papagaio podem aumentar a compressão das terminações nervosas e intensificar a dor, além de restringir a mobilidade da coluna vertebral. Quais são os principais sintomas? Inicialmente, a espondilose não costuma apresentar sintomas, no entanto, ao passo que a degeneração dos discos vertebrais se agrava, o paciente tende a sentir dor e rigidez no local afetado, que pode ser a coluna cervical, torácica ou lombar. Com o agravamento do quadro, outros sintomas tendem a surgir, como espasmos musculares, tensão muscular, formigamento, fraqueza dos membros superiores e inferiores, e dores de cabeça. Quais são as opções de tratamentos para espondilose? Para definir quais abordagens de tratamentos para espondilose são mais adequadas ao caso, é indispensável um diagnóstico profissional. A avaliação clínica é fundamental com anamnese completa do paciente, histórico médico e histórico familiar. Os exames radiológicos também são importantes aliados, podendo ser solicitado raios-x, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. A partir disso, o especialista consegue medir o nível de desgaste articular e discal, bem como complicações associadas, como os osteófitos, degeneração da articulação facetada e danos aos tecidos moles. Assim, diferentes tratamentos para espondilose podem ser prescritos ao paciente. Conheça os principais a seguir. Medicação Quando o paciente apresenta dor aguda e inflamação da coluna vertebral associada à espondilose, o especialista pode recomendar a terapia medicamentosa com analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides e relaxantes musculares. Em conjunto, o paciente pode ser orientado a repousar, mas a continuidade da imobilidade leva à perda de massa muscular e fraqueza, o que pode agravar o quadro a longo prazo. Sendo um recurso para alívio da dor aguda, a terapia medicamentosa também não deve ser contínua. Fisioterapia Conforme o quadro inflamatório regride, o paciente pode ser orientado a realizar sessões de fisioterapia com foco no alívio das dores, ganho de mobilidade vertebral e fortalecimento muscular. Exercícios físicos regulares Com a melhora do quadro, também é comum que o paciente seja orientado a realizar exercícios físicos para ganho de massa muscular, sendo a musculação um dos melhores tratamentos para espondilose com esse objetivo. É imprescindível que o paciente seja acompanhado e orientado por um educador físico, garantindo movimentos seguros e firmes. O fortalecimento muscular é um grande aliado no alívio das dores da cervicalgia e lombalgia associadas à espondilose, além de prevenir o agravamento do quadro. Infiltração A infiltração na coluna é uma abordagem na qual as medicações são aplicadas diretamente na região da coluna afetada, o que contribui na amenização dos quadros inflamatórios, bem como no alívio das dores. Terapia intradiscal A terapia intradiscal, na qual são realizadas discectomias percutâneas no local acometido, é uma abordagem menos invasiva que uma cirurgia vertebral. O especialista introduz uma agulha no disco degenerado para queimá-lo, o que pode ser feito com equipamento eletrotermal. Cirurgia Quando os tratamentos para espondilose baseados em terapias clínicas não apresentam resultados satisfatórios, pode ser necessário recorrer à cirurgia da coluna. Nesses casos, o especialista, que deve ser um neurocirurgião especializado em coluna, faz a descompressão das terminações nervosas do disco e estabilização da coluna vertebral com parafusos, a fim de evitar a compressão dos tecidos, que causa a dor e o agravamento progressivo do quadro.

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Osteofitose

A osteofitose é o nome da patologia conhecida popularmente como bico de papagaio. O quadro é caracterizado pelo crescimento de uma saliência óssea ao redor das vértebras. Pode causar dor e dificultar muito o dia-dia.  Raramente são causa da dor, porém podem ser sintomáticos dependendo do tamanho e posição. A osteofitose é a formação de osteófitos em torno das vértebras da coluna. Isso acontece devido à pressão e ao desgaste do disco intervertebral e à instabilidade provocada por essa condição na coluna vertebral. O organismo, visando estabilizar a coluna, produz material ósseo, que forma esse relevo entre as vértebras. Causas O desgaste dos discos intervertebrais é a causa da osteofitose. Essa deterioração pode ser ocasionada pelo envelhecimento, genética, má-postura, desvios posturais, reumatismo, fraturas, obesidade e sedentarismo. O quadro, atualmente, não afeta apenas indivíduos com mais de 50 anos de idade, já que está muito associada a comportamentos sociais contemporâneos não saudáveis. Sintomas e diagnóstico Geralmente a osteofitose não causa sintomas sendo diagnosticada por associação a outras condições, como a hérnia de disco, por exemplo. No entanto, em alguns casos, a compressão de estruturas nervosas na coluna pode provocar dores no pescoço, costas, ombros, braços e também nos membros inferiores como coxas e pernas.  Exames de imagem como radiografia, tomografia e ressonância magnética são as formas mais eficientes de diagnosticar a osteofitose. Tratamentos da Osteofitose  Os medicamentos Em primeiro lugar, é necessário aliviar os sintomas e dores desagradáveis ​​para restaurar a mobilidade e a sensibilidade das extremidades inferiores. Portanto, dois conjuntos de medicamentos são prescritos. Os anti-inflamatórios não esteróides, pois ajudam a combater o processo inflamatório. Os anestésicos  também são usados ​​para proteger o paciente da dor. Fisioterapia A melhoria das habilidades motoras e a redução da dor serão garantidas por meio de reabilitação e fisioterapia. Esse grupo de tratamento inclui relaxamento muscular, massagem, exercícios, acupuntura, tratamentos de ultrassom, terapia por onda de choque e LEDterapia. Medidas conservadoras A terapia conservadora é prescrita nos estágios iniciais e intermediários da doença, quando o osteófito ainda pode ser curado sem cirurgia. Durante esta terapia, o paciente usa medicamentos ou uma combinação de medicamentos, procedimentos de fisioterapia e ginástica especial. Tratamento cirúrgico Se o tratamento conservador não for eficaz ou se houver complicações neurológicas graves, o médico pode prescrever a remoção cirúrgica dos osteófitos. Após a cirurgia, não se deve esquecer que o processo patológico pode ser reativado. Isso exigirá medidas preventivas. O principal objetivo da operação é remover os osteófitos. Se a extremidade do nervo estiver intacta, a remoção cirúrgica ajudará a eliminar os sintomas desagradáveis.

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FRATURA DA COLUNA

As fraturas da coluna podem ou não estar associadas a traumatismos. A maioria das fraturas de coluna são benignas e de evolução favorável, porém algumas podem determinar instabilidade local e até mesmo sintomas neurológicos. Grande parte das fraturas de coluna ocorrem na região tóraco-lombar, onde há uma zona de transição entre a coluna torácica (mais rígida) e a coluna lombar (mais flexível). A gravidade de cada caso é determinada de acordo com a localização da fratura, deformidade presente e sintomas associados. QUAIS AS CAUSAS DE FRATURA DA COLUNA? As principais causas para uma fratura na coluna são: – Acidentes automobilísticos ou motociclísticos– Quedas de altura– Traumatismos no esporte– Traumatismos de baixa energia (geralmente fraturas osteoporóticas ou patológicas) Nos casos de traumatismos de baixa energia, algumas vezes não há um traumatismo bem documentado. Por exemplo, em indivíduos com intensa osteoporose ou lesões vertebrais que enfraquecem o osso, a fratura pode ocorrer em um simples movimento de abaixar e fletir o tronco.   QUAIS OS TIPOS DE FRATURA DA COLUNA? Há uma série de fraturas e tipos diferentes. Basicamente a morfologia de cada fratura será determinada pelo tipo de traumatismo ocorrido e a qualidade óssea de cada paciente. Existem 3 mecanismos principais que podem causar fratura na coluna: As fraturas em flexão podem ser subdividas em tipo “compressão” e “explosão”. Esses são os tipos mais comuns de todas as fraturas na coluna. São muito comuns em fraturas por osteoporose. As fraturas em extensão mais comuns são as do tipo “flexão-distração” e muitas vezes apresentam-se com lesões ligamentares associadas. As fraturas com mecanismo em rotação são as mais graves e muitas vezes determinam “fratura-luxação” na vértebra. São as lesões mais instáveis e que requerem abordagem cirúrgica precoce. QUAIS OS SINTOMAS DAS FRATURAS DA COLUNA? Os sinais e sintomas das fraturas de coluna irão depender basicamente do tipo de fratura e da gravidade da lesão. Os sintomas mais comuns são: – Dor aguda na região da fratura ou que irradia no trajeto de um nervo– Piora da dor ao ficar em pé ou sentado por longo período– Dormências ou formigamentos em algum membro– Fraqueza em algum membro– Problemas urinários/fecais (incontinência, retenção) A dor é o sintoma principal e, muitas vezes, o único sintoma em fraturas benignas e estáveis. Pode haver algum inchaço e edema local nas costas. Ao realizar movimentos de flexão e torção do tronco, geralmente há piora do quadro doloroso.      

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Ciatalgia

Dor ciática é provocada principalmente pela compressão, inflamação ou irritação de uma ou mais raízes nervosas que nascem na medula espinhal e vão formar o nervo ciático (ou isquiático).  A dor ciática (ciatalgia) pode ser considerada mais um sintoma do que propriamente uma doença em si. Ela é provocada pela compressão, inflamação ou irritação de uma ou mais raízes nervosas que nascem na medula espinhal e vão formar o nervo ciático (ou isquiático), que começa na quarta e quinta vértebra da coluna lombar. O ciático é o maior nervo do corpo humano. Estende-se pela face posterior do quadril, desce por trás da coxa e do joelho de cada perna até alcançar o dedo maior do pé (hálux). Ele é responsável em grande parte pela inervação sensitiva, motora e das articulações dos membros inferiores. O dano ao ciático pode ocorrer dentro do canal espinhal, no forame intervertebral (espaço entre as vértebras por onde passa a medula espinhal) ou em algum outro ponto de seu percurso, uma vez que atravessa vários músculos, fascias (membranas de tecido fibroso que protegem os órgãos) e tendões. A dor no ciático acomete indistintamente homens e mulheres e sua frequência aumenta com o envelhecimento, visto que com o passar dos anos as estruturas da coluna vertebral acabam sofrendo um desgaste que pode comprometer tanto a medula espinhal, quanto as raízes que dão origem as nervos. Causas São consideradas causas importantes para a compressão do nervo ciático e surgimento do processo doloroso: hérnia de disco, traumas, tumores, síndrome do músculo piriforme responsável pela rotação da coxa (espasmo muscular que comprime o nervo ciático), osteoartrite, estenose da coluna lombar (estreitamento do canal vertebral e consequente desgaste. das estruturas da coluna), deslizamento de  vértebras em decorrência de fraturas por pressão (espondilolistese). Sintomas São sintomas característicos da dor ciática, que necessariamente não ocorrem ao mesmo tempo: Na verdade, os sintomas da compressão do ciático podem variar muito, estar ou não associados à dor lombar e, em geral, pioram à noite. A anamnese (levantamento da história clínica do paciente) e o exame físico para identificar as raízes nervosas comprometidas são elementos de importância reconhecida para o diagnóstico da ciatalgia. Conforme o caso, exames de imagem como raios X, tomografia computadorizada e ressonância magnética podem fornecer dados que ajudam a confirmar o diagnóstico e a instituir o tratamento. Tratamento O tratamento para a dor ciática pressupõe identificar e corrigir as causas responsáveis pela compressão desse nervo. Nas crises agudas, medicamentos como os analgésicos e os anti-inflamatórios representam recurso importante para alivio da dor. Pesquisas mostram que, tão logo os sintomas permitam, não faz a menor diferença voltar gradativamente à atividade física ou permanecer de cama até a dor desaparecer por completo. Fisioterapia ativa e passiva, perda de peso, reeducação postural e prática de atividade física (caminhadas e alongamentos, por exemplo) respeitando as limitações de cada paciente são medidas fundamentais não só para promover a descompressão do nervo, mas também como para prevenir as crises. A cirurgia só deve ser indicada em casos especiais e devidamente avaliados pelo médico especialista. Recomendações Prefira deitar de costas com um travesseiro debaixo dos joelhos ou de lado, com um travesseiro entre as pernas. 

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Artrose

Artrose (osteoartrite) é uma doença das articulações que tem como possíveis causas obesidade, esforços físicos repetitivos e esportes como futebol. Osteoartrite é a forma mais comum de artrite, caracterizada por degeneração das cartilagens acompanhada de alterações das estruturas ósseas vizinhas. As mais atingidas são as articulações das mãos, joelhos, coxofemurais (ligação da coxa com o quadril) a coluna. Se as cartilagens articulares não existissem, um osso se chocaria contra outro. A água constitui 70% do conteúdo das cartilagens — do que sobra, 90% são formados por uma rede elástica de colágeno e agregados de moléculas grandes chamadas proteoglicanos. Sob impacto, as cartilagens são comprimidas e expulsam água de seu interior, que é reabsorvida quando as forças compressivas relaxam. A osteoartrite se instala quando há aumento de conteúdo líquido no interior do tecido cartilaginoso. Ela é a mais comum das doenças reumáticas que se manifesta na mesma proporção em ambos os sexos. Cerca de 80% a 90% das pessoas acima de 40 anos mostram sinais de osteoartrite ao raio X, embora grande parte delas não apresente sintomas. A intensidade das queixas aumenta progressivamente com a idade. Causas de artrose A osteoartrite é um processo natural do envelhecimento, mas o desgaste pode ser acentuado por diversos fatores. Causas primárias: Em boa parte dos pacientes não há fatores que justifiquem o quadro de osteoartrite. Talvez anormalidades anatômicas sutis, como pequenas irregularidades na superfície articular, levem ao desgaste da cartilagem. O exercício atlético, quando não excessivo nem associado a traumatismos, não predispõe à enfermidade. Ao contrário, a obesidade, esforços físicos repetitivos e esportes com impacto são fatores de risco. Por outro lado, o condicionamento através de exercícios aeróbicos pode reduzir os sintomas. Causas secundárias: As osteoartrites secundárias podem se instalar como consequência de traumas, doenças reumatológicas inflamatórias, necrose óssea, injeções intra-articulares repetidas de cortisona, doenças congênitas do esqueleto, doenças metabólicas e endócrinas, enfermidades em que há comprometimento de nervos periféricos e outras. Sintomas de artrose: Indivíduos abaixo dos 40 anos não costumam apresentar sintomas. A evolução geralmente é lenta, mas a piora é progressiva com o passar dos anos. Quando há sintomas, eles podem permanecer leves ou mesmo desaparecer por longos períodos. Quando há sintomas, geralmente são:   ARTICULAÇÕES MAIS ACOMETIDAS 1) Mãos Afeta principalmente as articulações entre a segunda (média) e a terceira falange (distal), provocando abaulamentos articulares (as articulações ficam curvadas, com os chamados nódulos de Heberden). Mais raramente, esses nódulos surgem na articulação da primeira (proximal) com a segunda falange (nódulos de Bouchard). Pode haver vermelhidão local, dor e inchaço por períodos variáveis. A limitação do movimento costuma estar ausente ou ser discreta. 2) Joelhos Por ser uma articulação que suporta peso, limitações de movimento não são raras. Derrames articulares, dor e alargamento das estruturas ósseas vizinhas à articulação, com ou sem crepitação (como se houvesse areia na junta), podem estar presentes. O joelho permanece estável até as fases mais avançadas, quando aparecem deformidades que desalinham os ossos. 3) Coxofemurais A dor é sentida na virilha ou na região lateral da articulação, com eventual irrradiação para as nádegas ou para os joelhos, confundindo o quadro. Como defesa, os pacientes rodam a coxa para fora e dobram a perna, dando a impressão de que o membro sofreu encurtamento. O comprometimento, às vezes, acontece nos dois lados e é incapacitante para atividades simples. 4) Coluna Quando o envolvimento do tecido fibroelástico — que constitui o disco entre as vértebras — e as alterações ósseas vizinhas comprimem as raízes nervosas que emergem da coluna, surgem dor, espasmos, atrofias musculares e limitação dos movimentos. Os locais mais acometidos são a coluna cervical baixa (no pescoço próximo dos ombros) e as últimas vértebras lombares (pouco acima das nádegas). A radiografia pode mostrar a presença de osteofitose (bico de papagaio), cuja presença não guarda relação direta com a dor.   Tratamento da artrose Não existe tratamento que retarde a evolução ou reverta o processo patológico, mas o condicionamento físico com exercícios aeróbicos (como natação e caminhada) é uma medida importante para controle dos sintomas. O principal objetivo do tratamento é aliviar os sintomas e permitir que os portadores levem vida normal, sem dor ou limitações de movimento. Ácido acetilsalicílico e analgésicos comuns, como acetaminofeno ou dipirona, podem ser úteis para tratar episódios isolados de dor, mas sua ação é pouco duradoura. É necessário cautela com o uso frequente de ácido acetilsalicílico, pois ele pode alterar a coagulação e causar sangramentos. Corticosteroides não são indicados. Em casos excepcionais, a injeção intra-articular está indicada para aliviar dores rebeldes, mas a repetição é capaz de lesar ainda mais os tecidos, agravando o quadro. Embora a osteoartrite seja considerada uma enfermidade não inflamatória, as alterações que ocorrem nas cartilagens articulares costumam atrair inflamações para o local. Esse componente pode ser reduzido com drogas que pertencem à classe dos anti-inflamatórios não esteroides (AINE), mas esse uso deve se limitar aos casos de inflamação. Em casos selecionados, o tratamento é cirúrgico. As intervenções mais frequentes são Recomendações para quem tem artrose

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Hernia de Disco

O que é hérnia de disco? Primeiro, é preciso esclarecer que o termo ‘’hérnia’’ é utilizado pelos médicos para descrever qualquer tecido ou órgão que se desloca do seu local de origem para outro lugar por uma abertura “anormal”. Entre as vértebras estão os discos intervertebrais, estruturas em forma de anel, constituídas por tecido cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito entre uma vértebra e outra, além de amortecer o impacto. Os discos intervertebrais desgastam-se com o tempo e o uso repetitivo, o que facilita a formação de hérnias de disco, ou seja, parte deles sai da posição normal e comprime as raízes nervosas que emergem da coluna. O problema é mais frequente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e suportar mais carga. Como consequência desse processo, a pessoa passa a sentir fortes dores nas costas, que podem impedir a realização até mesmo de atividades simples e que exijam o mínimo de esforço. O que causa hérnia de disco? Uma das principais causas da hérnia de disco é o envelhecimento do indivíduo. Isso porque, conforme envelhecemos, os nossos discos da coluna vão perdendo sua elasticidade e a capacidade de reter líquido, correndo o risco de se romper. Porém, vale ressaltar que não são todos os discos degenerados que se rompem. Além disso, a predisposição genética é a causa de maior importância para a formação de hérnias discais, seguida do envelhecimento, da pouca atividade física e do tabagismo. Carregar ou levantar muito peso também pode comprometer a integridade do sistema muscular que dá sustentação à coluna vertebral e favorecer o aparecimento de hérnias discais. A patologia pode atingir homens e mulheres na idade adulta, mas é mais comum em homens com idade próxima a 40 anos, segundo artigo publicado na Revista Brasileira de Ortopedia. O mesmo acontece com osteonecrose da cabeça femoral, que também é mais frequente entre homens adultos jovens, de 30 a 50 anos. Também são considerados fatores de risco para o desenvolvimento de hérnia de disco: Quais são os sintomas da doença? De modo geral, o sintoma mais recorrente em quem sofre de hérnia de disco é a dor intensa na coluna, mas especificamente no local em e que o disco se rompeu. A dor também pode irradiar para outras regiões do corpo. Nos casos em que a hérnia está localizada na coluna cervical — sete vértebras que garantem o movimento do pescoço —, o paciente pode desenvolver alterações de sensibilidade ou dores que se irradiam para a área superior dos ombros, extensão dos braços, mãos e dedos. Agora quando a hérnia acontece na região lombar — vértebras que conectam o tórax, a cintura e as pernas —, a dor nas costas das mulheres e homens pode se irradiar para as pernas e pés. Há casos em que a pessoa também sente ardência, dormência, formigamento e dor na parte interna da coxa. Ao se deitar para dormir, a dor pode se intensificar, uma vez que na posição de repouso os discos se reidratam, o que aumenta o seu volume e, consequentemente, a pressão sobre as raízes nervosas. Nos quadros em que a hérnia de disco está avançada, a dor pode vir acompanhada de perda de sensibilidade na região do períneo (que fica entre o ânus e a genitália), perda de força, alteração nos esfíncteres, o que leva à dificuldade para segurar a urina ou para urinar, ou ainda, para controlar o intestino.  Como é feito o diagnóstico do problema? Para fazer o diagnóstico da hérnia de disco, você deve se consultar com um médico ortopedista que vai avaliar o seu histórico de saúde, além de realizar um exame físico que verifica se há perda de sensibilidade ou fraqueza muscular. O profissional também pode fazer o teste de Lasègue, uma manobra de exame físico usada para testar a compressão de raízes nervosas. O teste é positivo se a dor for produzida quando a perna do paciente é levantada enquanto ele está deitado de costas. Uma vez a suspeita de que o paciente tem hérnia de disco, o médico deve solicitar a realização de uma ressonância magnética, que é o exame capaz de localizar a doença com um maior grau de precisão. Ele mostra imagens da estrutura da coluna, incluindo o disco intervertebral, as raízes neurais, além do canal vertebral. Como tratar a hérnia de disco? O tratamento da hérnia de disco depende do quadro em que o paciente está. Nas situações mais leves, é indicado que a pessoa evite o repouso absoluto, mesmo em dias de crise, já que isso pode aumentar a dor. Geralmente, o médico também prescreve medicamentos para reduzir a dor, como analgésicos, anti-inflamatórios e infiltrações na coluna.  A fisioterapia também é uma grande aliada de quem sofre com essa patologia, já que ela contribui para a melhora da contratura — processo no qual o músculo não volta para o lugar após se movimentar. Em situações mais graves, é feita a cirurgia conhecida como microdiscectomia, que se baseia na retirada da hérnia. Depois de saber o que é hérnia de disco e como a enfermidade costuma se manifestar, você pode se atentar aos sintomas que o seu corpo apresenta toda a vez que sente dores nas costas. Somente com uma consulta médica será possível obter um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento adequado para o seu caso, a fim de aliviar as dores e recuperar a sua qualidade de vida.

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Artrodese de coluna

O que é artrodese? Artrodese é um procedimento que se baseia na fusão de articulações de qualquer parte do corpo, como mãos e pés, no entanto, é mais frequente a artrodese na coluna vertebral.  A artrodese da coluna tem o objetivo principal de alinhar a região acometida, geralmente em quadros em que, sozinha, a coluna não se mantém mais na posição adequada.  Mas, também é um procedimento indicado para controle da dor e correção de deformidades gerais nas articulações. Quando a artrodese lombar ou geral é indicada? A artrodese geralmente é indicada para tratamento de diferentes quadros patológicos, como: A hérnia de disco também é um quadro que pode ser tratado com o procedimento artrodese, contanto que exista a instabilidade da coluna. Artrodese da coluna é, dentre todos, o mais frequente, assim, existe diferentes tipos de procedimento para cada região. Saiba mais:

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Artroplastia cervical

Artroplastia de Disco Cervical. A cirurgia de substituição do disco cervical envolve a remoção de um disco cervical doente e sua substituição por um disco artificial. Antes que este procedimento estivesse disponível, o disco afetado era removido e as vértebras acima e abaixo fundidas, para evitar movimento. Artroplastia de Disco Cervical O uso de um disco artificial para substituir o disco cervical natural pode ter a vantagem de permitir mais movimento e criar menos estresse nas vértebras restantes do que a cirurgia de disco cervical tradicional. Quando é Necessária? A perda de espaço entre as vértebras cervicais devido à degeneração ou desgaste do disco cervical é comum. Os discos cervicais começam a entrar em colapso e degenerar com a idade; isso acontece com a maioria das pessoas aos 60 anos. Mas ainda não sabemos exatamente por que algumas pessoas têm mais sintomas de degeneração do disco cervical do que outras. Pergunte ao seu cirurgião se você deve tomar seus medicamentos normais com um pequeno gole de água no dia do procedimento. Como a Cirurgia é Realizada Este procedimento geralmente é feito sob anestesia geral (você estará dormindo). O procedimento pode durar algumas horas, geralmente passando pelas seguintes etapas: Algumas etapas podem ser ligeiramente diferentes das descritas acima. Converse com seu médico sobre o que pode acontecer durante o procedimento. Cuidados após a Cirurgia Sentir um pouco de dor após a cirurgia é normal e você pode receber medicamentos para a dor. A maioria das pessoas passa um ou dois dias no hospital. Você será incentivado a sair da cama e se mover assim que puder. A recuperação e a reabilitação em casa podem ser um pouco diferentes para cada pessoa, mas, em geral, você pode esperar:

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Procedimentos minimamente invasivos para dor crônica na coluna

Procedimentos minimamente invasivos para tratamento da dor Os procedimentos minimamente invasivos são uma espécie de intervenção cirúrgica que apresenta um dano mínimo à integridade física do paciente. Diferente das cirurgias tradicionais com grandes cortes, que deixam tecidos e órgãos expostos, esse tipo de intervenção é feita através de pequenas incisões. Como existem dores crônicas decorrentes de motivos diversos, também há um tratamento da dor específico conforme a causa. Em alguns casos de dores nas costas, por exemplo, existem procedimentos minimamente invasivos capazes de solucionar por completo o problema. Um deles é a Radiculotomia ou Rizotomia percutânea, realizada através de radiofrequência, é um procedimento minimamente invasivo indicado para tratar a dor crônica relacionada com problemas na coluna vertebral. É um método bastante seguro e eficaz, utilizado para controlar as seguintes dores: lombalgia, cervicalgia e dorsalgia. Esses são problemas bastante comuns, mas que causam grande limitação das atividades cotidianas. Outros tratamentos considerados intervenções minimamente invasivas são: Endoscopia de coluna Geralmente indicada para tratamento da dor causada por hérnia de disco, e também outros problemas relacionados à compressão dos nervos da coluna. Nesse tipo de procedimento minimamente invasivo, é feita uma incisão na coluna de aproximadamente um centímetro, onde uma câmera de alta resolução é introduzida através de uma cânula. A anestesia é local e o paciente fica acordado durante todo o tempo, inclusive podendo participar do processo informando sobre a localização mais precisa da dor. Bloqueio de dor Também conhecido como infiltração na coluna, esse procedimento é feito com agulhas que injetam anestésicos e anti-inflamatórios diretamente na região da dor. Também é realizado em um centro cirúrgico, com anestesia local. Nesse tratamento, o cirurgião localiza o ponto de dor e posiciona as agulhas a partir de um raio-x instantâneo e da injeção de contraste. Em alguns casos o paciente pode receber uma leve sedação para facilitar o procedimento. Benefícios do tratamento da dor com procedimentos minimamente invasivos Antes de procurar um tratamento cirúrgico convencional, é importante que o paciente conheça alternativas que podem trazer igual resultado com menores consequências. Por isso, os procedimentos minimamente invasivos são considerados a melhor opção para o tratamento da dor crônica, na grande maioria dos casos. Esse tipo de intervenção oferece menor chance de o paciente contrair infecções no corte ou outras complicações às quais uma cirurgia maior está suscetível. Outra vantagem é ausência de anestesia geral, que pode ser um risco para pacientes com problemas cardíacos e pulmonares, por exemplo. Outro fator relevante é que um procedimento menos invasivo não causa lesões na musculatura ou articulações, levando a uma recuperação muito mais rápida. Sem contar o tempo de duração, onde o paciente sequer precisa ficar internado, podendo receber alta no mesmo dia.

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